quinta-feira, 17 de março de 2011

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Quando te escrevo, nem sempre
sei o que te quero, muitas vezes
numa palavra me dizes
que não é isso que preciso

Recorro a ti quando escuto os sons da miséria.
Na necessidade não cresce um amor

Uma banalidade se torna, não tendo
a tua existência, o pleno conteúdo
da minha dimensão

Quero acreditar nisso

Que estás incompleta, não por mim
mas por ti, por existires nas falhas
e não nas virtudes
Tu sem mim não existes

Luta pela vida, que na certeza da morte,
estás tu

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